Esse é o segundo livro da Série Myron Bolitar, mas assim como os outros 10 livros da série pode ser lido individualmente sem problemas. Aqui vamos, ao lado do Myron entrar no mundo do tênis, com ajuda do seu melhor amigo Win, Myron busca novos atletas para sua agência de representação esportiva, mas acaba esbarrando em um crime, que é claro, ele não vai conseguir deixar de se envolver na investigação.
“Você me parece mais o tipo que sofre de complexo de salvador. O tipo de homem que gosta de bancar o herói o tempo todo, que se vê como o cavaleiro da armadura brilhante. O que acha?”
Myron é o nosso herói, ele é ex-jogador de basquete, ex-FBI e agora atua como representante esportivo. Tem uma agência pequena, mas com atendimento super personalizado a todos os seus atletas.
Na sua empresa, ele tem como aliada a sua amiga Esperanza Dias e o Win fica responsável pelas finanças de todos os atletas, além de salvar o Myron de todos os apuros que enfrenta. O fato é que sendo representado pelo Myron, além de conseguir os melhores e mais justos patrocínios, ele também pode vir a salvar a sua vida no futuro, mesmo que para isso precise que Win ative o seu lado mais obscuro.
“É isso que Win faz. E ele é bom nisso, o melhor que já vi. Tudo com ele é preto no branco. Não existe ambiguidade moral. Se você passa dos limites, não tem perdão, nenhuma misericórdia, nenhuma chance de justificar. Você está morto. Ponto final.”
Seu principal atleta é o Duane Richwood, um jovem tenista que todo mundo aposta ser o próximo fenômeno. Ele tem um passado muito trágico e obscuro, o que faz seu potencial como atleta ser ainda mais interessante, todo mundo quer representar o Duane.
Estava tudo indo muito bem até que uma tenista, Valerie Simpson, que estava planejando voltar às quadras é assassinada durante uma partida do Duane. E o que isso tem a ver com o Myron?
Acontece que, a Valerie estava fazendo reuniões para assinar contrato para o Myron ser seu representante. E além disso, a polícia descobre que a Valerie fez ligações para ninguém menos que o Duane. Como assim? Eles se conheciam? Duane jura que não, e ele estava jogando no momento do assassinato, como ele pode ser um suspeito?
É claro que o Myron não iria conseguir deixar isso pra lá né? E com a ajuda do seu melhor amigo e o rico e psicótico, Win, eles começam uma investigação onde segredos envolvendo a máfia, políticos e assassinatos veem à tona. Quando eles começam a puxar um fio, muita gente quer manter o passado enterrado e farão qualquer coisa para que o passado fique no passado, enquanto Myron fará tudo o que estiver ao seu alcance para descobrir toda a verdade.
E será que vale tudo para encontrar todas as verdades? Mesmo que a verdade possa ser uma bomba atômica na vida de diversas pessoas? Mesmo que a verdade possa acarretar novas mortes?
Nesse livro a gente se coloca no lugar de diversos personagens para pensar sobre escolhas, filhos, imagem, qual o limite para um pai fazer algo por um filho? Há um limite? E os erros do passado devem sempre nos perseguir, será que ninguém é digno de redenção? Será que sempre há escolhas? É válido fazer justiça com as próprias mãos?
“- O mesmo velho Myron de sempre, hein? Você nunca muda. Estou surpreso que ninguém tenha apagado você até agora.
- Não sou fácil de matar.
- Talvez não.
- E também sou um ótimo dançarino. Ninguém quer matar um ótimo dançarino. Restam poucos de nós hoje em dia.”
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