terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Resenha: O golpe / Christopher Reich


Um jogo de ladrões e espiões. Um roubo cinematográfico. Um objeto inesperado que pode dar uma reviravolta na conjuntura política mundial, corremos contra o tempo junto com Simon em busca de vingança contra um velho amigo.

Um roubo espetacular. O famoso príncipe Abdul Aziz Saud sempre que viajava, carregava consigo uma bela quantia em dinheiro vivo e quando ele foi passar férias na França não poderia ser diferente, ele levou uma bolada, o que ele não estava contando era que Tino Coluzzi entraria no seu caminho.

Coluzzi é um famoso mafioso, em seu histórico tem uma série de roubos, tráfico e muitos segredos.  Ele foi contratado para promover o roubo do príncipe, o americano que o contratou fez um pedido: 'pegue a bolsa do príncipe', o dinheiro poderia ficar totalmente para Coluzzi e sua gangue.

Porém, ao tomar posse da tal bolsa e verificar todos os compartimentos secretos, ele descobre um objeto inusitado, uma carta, que a principio é inofensiva, mas quando ele vê quem são os remetente e destinatário, percebe o quão explosiva é a carta e vê uma possibilidade de ganhar muita grana com ela.
Quem contratou Coluzzi fora um americano, então ele iria atrás de um russo oferecer a carta.

O americano que o contratara não ficou de braços cruzados quando percebeu que ele não iria cumprir o acordo. É nesse momento que Simon entra definitivamente na história, ele que é um mecânico de carros luxuosos em Londres, mas possui habilidades únicas e de vez enquanto é contratado para coloca-las em prática.

Em seu passado tem muita história, e durante a leitura vamos descobrindo todos os seus tons de cinza, seu pai teve um fim trágico, sua mãe não era presente, ele se viu então como uma opção entrar para o crime organizado, ele já fora da máfia, foi preso durante anos e tem um passado digno do Conde de monte cristo, mas deixou tudo isso pra trás, ou será que não?

Quando o americano lhe oferece o trabalho, ele é convicto em dizer não, mas assim que escuta o nome de Coluzzi tudo muda, Simon então aceita, devido a apenas um sentimento: vingança.

E por último, mas não menos importante na corrida pela carta, temos os russos. Na pessoa da uma espiã famosa e muito eficiente, ela não se importa em tirar vidas e tem carta branca do governo para fazer tudo que estiver ao seu alcance para recuperar a carta.

Coluzzi entra em contato com um empresário russo para tentar um contato com o governo e assim vender a carta, o que ele não imaginava era que o empresário tinha interesses divergentes do dele.

Simon viaja para França e consegue uma aliada inusitada, já que ela não queria ajuda-lo e no meio do caminho ambos sentem uma atração que não conseguem segurar, será que irão conseguir chegar até a carta?

E observando tudo, temos a espiã russa, uma ameaça que nem Simon nem Coluzzi estavam contando.

O livro é divido em dias e tudo passa muito rápido, depois que os personagens são apresentados e entendemos suas demandas não conseguimos parar de ler e o final nos deixa boquiaberto, em 'o golpe' ninguém está a salvo de ser enganado em nome de interesses maiores ou mais particulares.

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