Delilah Green retorna à sua cidade natal para fotografar as comemorações do casamento de sua meia-irmã. O que Delilah não espera é romance e amizade em um lugar que ela odiava.
📚Criado sua filha Ruby de onze anos sozinha enquanto lida com seu ex não confiável e administra uma livraria, Claire Sutherland depende de uma vida sem surpresas. E Delilah Green é uma surpresa indesejável... a princípio. Embora elas se conheçam há anos, elas realmente não se conhecem .
📸Delilah é uma mulher que usa seu sarcasmo como escudo para mascarar suas mágoas de uma infância solitária. Ela perdeu os pais ainda criança e ficou aos cuidados da sua madrasta Isabel. Não diria que ela foi uma madrasta má, ela só não se importa com a enteada mesmo.
O livro é contado através de dois pontos de vista: Delilah e seu interesse amoroso, Claire. Delilah é uma mulher sarcástica dura e mal-humorada, com suas tatuagens e habilidades fotográficas, enquanto Claire era sexy e divertida, ostentando um estilo vintage elegante e uma livraria super charmosa.
Gostei que havia mais coisas acontecendo além do romance. O livro explorou a dinâmica familiar de algumas maneiras sem criticar nenhum tipo de família. Também adorei a representação quer com uma personagem lésbica e duas personagens bissexuais. A sexualidade delas é tratada de forma que seja apenas parte de sua identidade e não uma novidade, o que sempre aprecio.
Para Delilah, ela foi rejeitada por Astrid, a criança de ouro, e ela se sentiu completamente sozinha em sua infância e adolescência. Logo começamos a perceber que isso não é tudo, que Astrid teve suas próprias lutas. E enquanto Isabel ignorou Delilah, ela controlou Astrid e continua a mantê-la em rígidas expectativas.
Existem essas situações que achamos que sabemos. As vezes nós atacamos e não perguntamos o que está errado porque temos medo de rejeição e de sermos feridos. Velhas feridas de família que nunca cicatrizam e sempre voltam. O livro de Delilah está cheio de fragmentos de boas lembranças e daquelas que ainda picam e dói. A relação de irmã entre Delilah e Astrid é de partir o coração em quão relacionável e emocional é. Os espaços de raiva e amor, mas também medo e culpa.
Essa tatuagem da Dalilah diz muito sobre isso... Ela só não sabia disso ainda.
" Uma tempestade em um copo d'água - ...
Significa...dar muita importância pra uma coisa pequena. Eu fiz pra me lembrar de dar às coisas o peso que elas têm. Que, na maioria das vezes, elas não são tão terríveis quanto podem parecer. "
Os personagens secundários são super divertidos. Adorei Iris e já quero muito sua história contada. Astrid parece ser a frieza em pessoa Frozen total, mas ao longo da história vemos que ela também sofreu ao longo dos anos.
Eu realmente amei Delilah e Claire juntas. Eles têm uma atração instantânea, que ambos tentam ignorar por suas próprias razões : Delilah, porque ela não quer se associar com as amigas de sua irmã que ela lembra como más, e Claire, porque ela não faz encontros casuais, especialmente com uma filha de onze anos a tiracolo. É claro, porém, que eles não podem ficar longe um do outro, já que Delilah fica mais confortável com Claire e Iris e forma um vínculo com a filha de Claire.
O livro inteiro tinha aquele absorvente “só mais um capítulo!” me manteve virando as páginas noite adentro. Adorei, e mal posso esperar para ler o próximo da Astrid que estréia na gringa em Novembro.
Não demora editora.🙏
Adorei recomendo. ⭐⭐⭐⭐🔞
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