Julia Quinn é a rainha dos romances
de época, pegar um de seus livros é ter como certeza que você irá rir muito, torcer
por uma mocinha a frente de seu tempo e por um romance improvável. O primeiro
livro dos Rokesbys, que trás certa família já conhecida pelos leitores da
Julia, faz com ao terminar a leitura já fiquemos contando os dias para o
próximo lançamento.
Em primeiro lugar vamos dar uma
salva de palmas para a lindeza que é essa capa da Editora Arqueiro, ficou
incrível!
Billie Bridgerton nunca ligou muito
para os padrões sociais, sempre foi uma alma livre, desde criança se aventurava
pelos campos ao lado de seus dois melhores amigos Edward e Andrew Rokesby, ser
uma menina nunca a impediu de fazer nada, ao crescer começou a ter uma
responsabilidade quanto ao cultivo das plantações da propriedade da família,
mas nunca criou juízo suficiente para não entrar em enrascadas, como ficar
presa em um telhado.
George Rokesby sempre foi o
certinho da família, o mais velho, o herdeiro, ele não tinha tempo de correr
por ai, tinha que aprender, estudar, pois em breve teria que administrar tudo,
sendo assim ele era visto pelos irmãos mais novos e por Billie, como chato e
sério, até mesmo como irritante, e ele será o salvador de certa mocinha presa
em um telhado.
Billie já havia avaliado todas as
opções, e finalmente percebeu que subir numa árvore para salvar um gatinho e
acabar torcendo o pé e ficar presa num telhado não havia sido uma de suas
melhores ideias e quando ela avista um homem andando não hesita em gritar por
ajuda, ela não imaginava que o tal sujeito, era George, a última pessoa que
ela queria encontrar estando naquela situação.
Depois de uma confusão, acabam
Billie e George presos no telhado, e o medo que ambos têm é que dependendo do
tempo em que tivessem que ficar ali e de quem os encontrasse, não restaria
outra opção a não ser o casamento.
Eles conseguem sair dessa
enrascada, depois de nos fazerem rir bastante, mas esse momento em que ficam
sozinhos no telhado faz com que eles comecem a olhar um para o outro de maneira
diferente, ambos ficam confusos, já que Billie sempre achou que se casaria com
um dos irmãos do George, seria o mais lógico, enquanto George nunca viu Billie
como uma mulher, ela era simplesmente Billie.
Quando um dos irmãos de George
desaparece nas colônias da América, ambas as famílias ficam desesperadas,
George se sente impotente, nunca poderia ir arriscar sua vida pelo país, já que
deveria se manter vivo para cuidar do legado da família. Billie também se sente
impotente e sabe que a vida que leva não poderá durar para sempre, ela não herdaria
a propriedade da família, um dia ela vai ter que largar todo o seu trabalho na
propriedade para seu irmão, o herdeiro de tudo.
Conhecem certa música da banda
Melim, que tem o seguinte trecho: ‘Só ouvi dizer que quando arrepia já era’,
então, as coisas ficam muito arrepiadas para os dois, mas será que eles irão
abrir mão do orgulho e se entregar ao arrepio? Será que vão perceber que tem
mais em comum do que poderiam imaginar e que se sentem impotentes quanto ao que
o futuro lhes reserva?
Julia foi a primeira escritora de
romances de época que li e depois de já ter lido várias outras, ela continua
sendo minha favorita, seus livros têm uma leveza incrível, são gostosinhos de
ler e fazem a gente suspirar e voltar a acreditar no amor verdadeiro.
Ah, tem uma bela surpresa para os
leitores da família Bridgerton, envolvendo a origem de certo taco da morte.
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