Julia
Quinn escreve histórias de amor capazes de nos encantar desde a primeira
página, que nos fazem dar gargalhadas e deixam o coração quentinho no final,
ah, quem não ama se apaixonar?
Poppy
Bridgerton nunca foi uma mocinha convencional, muito curiosa e sempre com uma
resposta pronta para qualquer pergunta, estava muito cansada de temporadas em
Londres. Não que não tivesse tido propostas de casamento, era só que ninguém
havia despertado seu interesse de verdade.
Ela
decide passar um tempo com sua amiga Elizabeth em Charmouth, Dorset e isso não
tem nada a ver com o fato de lá ter cavernas que ela poderia explorar...Depois
de despistar a sua aia, ela consegue enfim chegar às misteriosas cavernas. O
que ela não poderia imaginar era que aquele lugar era o esconderijo de
contrabandistas.
E
a pequena aventura de Poppy se torna uma verdadeira catástrofe quando ela é
sequestrada e levada ao navio Infinity.
Andrew
James Rokesby é um homem que sabe guardar segredos, esconde de sua família que
trabalha secretamente para a Coroa britânica, esconde para a tripulação de seu
navio que é um Rokesby e transporta segredos sem nem ao menos saber quais são.
Quando
ele descobre que uma mocinha havia descoberto a localização da caverna que ele
utilizava para guardar documentos secretos, ele não vê outra opção a não ser
levar a tal mocinha a bordo até Portugal, para que a missão não seja um
desastre. Acontece que ele não sabia que a tal mocinha era uma Bridgerton.
E
o mais inusitado é a sintonia quase instantânea de Poppy e Andrew, os dois
pensam muito rápido e vão implicando um com o outro o tempo todo. Nunca haviam
encontrado um oponente a sua altura, e conforme os dias de Poppy confinada no
quarto do capitão vão passando, ela começa a sentir que pode ser que esteja
sentindo algo que ainda não entende pelo misterioso capitão, enquanto Andrew
que apesar de todos os segredos sente que Poppy desvendou a sua alma, será que
isso era amor?
“Às vezes o capitão lhe causava esse efeito. Confundia seus pensamentos, embaralhava suas palavras. Ela, que tanto se orgulhava de suas habilidades retóricas, de seu suprimento interminável de sarcasmo e astúcia, ficava sem fala. Sem nada inteligente para dizer, pelo menos, o que era muito pior.”
Você
achou que um livro que se passa grande parte dentro de um navio vai ser entediante?
Achou errado! Conforme vamos conhecendo os personagens, vamos nos encantando por
eles a cada página torcendo para que dê tudo certo e eles fiquem juntos.
A
vantagem dos romances de época e nos tirar da nossa realidade, nem sempre
composta de finais felizes e nos fazer sonhar, ver estrelas a bordo de um navio
ao lado de um improvável sequestrador que é também quem faz você se sentir
quente só de pensar.
“-
Agora me diga o que está sentindo – disse ele ao pé do ouvido dela.
-
O vento.
-
E o que mais?
Ela
engoliu em seco. Umedeceu os lábios.
-
O sal no ar.
-
O que mais?
-
O movimento, a velocidade.
A
boca dele chegou ainda mais perto.
-
E...?
Então
ela disse a primeira coisa na qual havia pensado, aquilo que sentira de forma
mais intensa desde o início.
-
Você.”
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