segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Resenha: Um marido de faz de conta / Julia Quinn


Julia Quinn é conhecida como a rainha dos romances de época, em seus livros podemos ter certeza de encontrar uma bela história de amor que nos fará suspirar em meio de muitas risadas, que também sempre estão garantidas, tudo isso envolto, é claro, de um final feliz.

Em meio de tanta notícia ruim dos últimos tempos, se perder num romance de época é a minha dica, a maioria dos nossos seguidores curte mais romances policiais, suspenses e thrillers e de antemão eu deixo aqui o convite a quem nunca deu uma chance aos romances de época, eu mesma alguns anos atrás tinha um super preconceito e comecei a ler Julia Quinn totalmente por acaso, a Editora Arqueiro me enviou o livro errado e bem, tendo o livro em mãos fui forçada a dar uma chance e me apaixonei, hoje já conheço várias escritoras e seus estilos e minha favorita é a Julia Quinn.

“Um marido de faz de conta” é o segundo livro da série Os Rokesbys, na qual vamos descobrindo a cada livro como um dos Rokesby se apaixona, no primeiro livro “Uma dama fora dos padrões” tem resenha aqui, a gente ouviu falar de um tal Edward Rokesby, ele havia ido junto com o exército para a América e sua família não tinha informações sobre ele fazia algum tempo, será que estava tudo bem como ele?

Cecilia Harcourt nunca teve uma vida perfeita, morando no interior da Inglaterra, ela não frequentava bailes e já havia se resignado a ser uma solteirona, durante toda vida cuidou do pai e do irmão, Thomas, ele que havia viajado para a América para lutar na guerra pela defesa dos interesses da Coroa inglesa, a única diversão de Cecilia se resumia a trocar cartas com o seu irmão. Quando o pai deles falece e Cecilia recebe uma carta informando que o seu irmão havia se ferido na guerra, ela não vê outra opção a não ser seguir sozinha para a América, já que um parente distante iria herdar toda a propriedade caso seu irmão não desse sinal de vida, e sendo assim o que seria dela?

Chegando do outro lado do Atlântico, Cecilia percebe que encontrar o seu irmão não seria uma tarefa fácil, em suas buscas por ele, ela esbarra com o leito de Edward Rokesby, o melhor amigo de Thomas, ele estava precisando de cuidados especiais, o que a enfermaria abarrotada de doentes não poderia oferecer, quando ela tenta se aproximar para cuidar dele, recebe a notícia de que apenas familiares podem ficar junto dos feridos, e nesse momento usando a mesma coragem que a fez cruzar todo um oceano sozinha, ela diz que é esposa de Edward.

A partir dai, Cecilia, ou melhor, Sra. Rokesby vê novas portas se abrindo, já que ser esposa do filho de um conde é muito mais relevante do que ser apenas uma irmã de um soldado, o problema é: o que fazer quando Edward acordar? Mas no momento em que ele acorda e olha nos olhos de Cecilia proferindo o seu nome, ela fica ainda mais enrolada na mentira, pois ele perdera parte de sua memória e Cecilia vê com isso uma oportunidade de continuar as buscas pelo irmão.  Os dois nunca haviam se conhecido pessoalmente, mas em suas cartas para o Thomas, Cecilia e Edward começaram a se corresponder, falando sempre de fatos corriqueiros, mas conversando cada vez mais, Cecilia nunca iria assumir mas desenvolvera uma paixão secreta pelo melhor amigo do irmão, Edward por outro lado, negaria até a morte que fica admirando escondido do melhor amigo, um retrato de sua irmã, será que é possível se apaixonar por alguém que você nunca conheceu pessoalmente?

Enquanto os dois vão se conhecendo, ele acreditando que se casara por procuração e ela se agarrando ao ideal de que os fins justificam os meios, mentindo para tentar achar seu irmão, ela percebe que seria um sonho se realmente fosse a Sra. Rokesby e ele se sente cada vez mais confortável com o título de homem casado, apesar de sentir que algo não se encaixava. Muitas mentiras, personalidades fortes e uma paixão avassaladora fazem desse segundo livro da série um delicioso romance, e dá vontade de gritar: “ei contem a verdade de uma vez! Vocês se amam.”, mas quando se trata de amor verdadeiro nada nunca é tão simples e fácil, a vida real que nos diga, né não? Haha



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